segunda-feira, 25 de junho de 2012

Rio+20


Rio+20 Pequenas e médias empresas – agentes atores do desenvolvimento sustentável.

O professor Stuart L. Hart apresentou no dia 20/06/2012, na Rio+20, um panorama novo para a globalização, algo que ele denominou “anoitecer do ciclo de vida da globalização”, que significa a migração das grandes empresas para o mercado emergente caracterizando uma revolução inversa que atinge cerca de quatro bilhões de pessoas que estão na base da pirâmide.
Para exemplificar as diferenças de mercado consumidor, um bom exemplo que, aliás, serve até mesmo de gráfico, é a fotografia da Terra por satélite onde se vê a intensa luminosidade do Hemisfério Norte em relação ao Hemisfério Sul.
Até então, notar que o desejo de consumo dos países emergentes é grande nos parece natural considerando o grande avanço tecnológico que o mundo experimenta, porém, o modelo de produção dos países industrializados não deve ser o mesmo. Não vamos experimentar os métodos espoliativos que fizeram dos países ricos o que eles são hoje.
Para Hart, está se desenhando o processo de Eco eficiência que reduz impactos negativos.
A Eco eficiência trabalha com as tecnologias emergentes, isto é, tecnologias desenvolvidas por institutos de pesquisas de universidades envolvidas com o problema do impacto ambiental causado pela produção.
Geralmente tais projetos ficam esquecidos nas prateleiras das universidades, pois as indústrias os consideram inviáveis.
O projeto do professor Stuart L. Hart funciona como uma incubadora de tecnologia, retirando projetos das prateleiras e colocando-os em prática.
Tudo cogita para uma valorização das tecnologias emergentes a fim de atender as necessidades dos esquecidos até então. Uma nova tecnologia para uma sociedade emergente.
A análise do documento do documento do professor Hart revela uma grata iniciativa empresarial que até então provocou poluição, degradação e desigualdade num cenário de superpopulação.
Estratégias antigas não funcionam mais, novos sistemas de produção, regulamentos mais simples e eficazes precisam ser criados. Já foram investidos cerca de 1trilhão de dólares em tecnologias limpas e certamente vai haver uma cobrança por resultados.
O mundo não vai mais voltar ao modelo centralizado. Pequenas empresas vão desenvolver mecanismos de Eco eficiência para reduzir gastos e impactos no ambiente. Por exemplo: um pequeno mecanismo capaz de purificar a água necessária para o uso de uma família no preparo de uma refeição é bem mais barato do que custear uma estação de tratamento de água com as tarifas públicas.
Para finalizar, temos um pensamento que resume a circunstância da economia globalizada.

“... que os pobres não podem ser alvo de um negócio através de seus produtos, mas sim, colaboradores”.

Stuart L.Hart

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