Rio+20 Pequenas e médias empresas –
agentes atores do desenvolvimento sustentável.
O professor Stuart L. Hart
apresentou no dia 20/06/2012, na Rio+20, um panorama novo para a globalização,
algo que ele denominou “anoitecer do ciclo de vida da globalização”, que
significa a migração das grandes empresas para o mercado emergente caracterizando
uma revolução inversa que atinge cerca de quatro bilhões de pessoas que estão
na base da pirâmide.
Para exemplificar as
diferenças de mercado consumidor, um bom exemplo que, aliás, serve até mesmo de
gráfico, é a fotografia da Terra por satélite onde se vê a intensa luminosidade
do Hemisfério Norte em relação ao Hemisfério Sul.
Até então, notar que o
desejo de consumo dos países emergentes é grande nos parece natural
considerando o grande avanço tecnológico que o mundo experimenta, porém, o
modelo de produção dos países industrializados não deve ser o mesmo. Não vamos
experimentar os métodos espoliativos que fizeram dos países ricos o que eles
são hoje.
Para Hart, está se
desenhando o processo de Eco eficiência que reduz impactos negativos.
A Eco eficiência trabalha
com as tecnologias emergentes, isto é, tecnologias desenvolvidas por institutos
de pesquisas de universidades envolvidas com o problema do impacto ambiental
causado pela produção.
Geralmente tais projetos
ficam esquecidos nas prateleiras das universidades, pois as indústrias os
consideram inviáveis.
O projeto do professor
Stuart L. Hart funciona como uma incubadora de tecnologia, retirando projetos
das prateleiras e colocando-os em prática.
Tudo cogita para uma
valorização das tecnologias emergentes a fim de atender as necessidades dos
esquecidos até então. Uma nova tecnologia para uma sociedade emergente.
A análise do documento do
documento do professor Hart revela uma grata iniciativa empresarial que até
então provocou poluição, degradação e desigualdade num cenário de
superpopulação.
Estratégias antigas não
funcionam mais, novos sistemas de produção, regulamentos mais simples e
eficazes precisam ser criados. Já foram investidos cerca de 1trilhão de dólares
em tecnologias limpas e certamente vai haver uma cobrança por resultados.
O mundo não vai mais voltar
ao modelo centralizado. Pequenas empresas vão desenvolver mecanismos de Eco
eficiência para reduzir gastos e impactos no ambiente. Por exemplo: um pequeno
mecanismo capaz de purificar a água necessária para o uso de uma família no
preparo de uma refeição é bem mais barato do que custear uma estação de
tratamento de água com as tarifas públicas.
Para finalizar, temos um
pensamento que resume a circunstância da economia globalizada.
“... que os pobres não podem
ser alvo de um negócio através de seus produtos, mas sim, colaboradores”.
Stuart L.Hart
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