Olá pessoal.
Quero usar este espaço para divulgar minha pesquisa que se originou em um projeto de trabalho que envolve a formação de crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, realizada por alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
Nessa perspectiva, a pesquisa assume como objetivo principal, analisar o Projeto Educacional da ONG Educológico, realizado no Colégio Passionista São Paulo da Cruz, com vistas a contribuir para o desenvolvimento da Educação Ambiental.
No primeiro momento eu quero que o visitante reconheça que a Educação Ambiental é uma ação educativa e não um componente curricular. Ação que nasceu de movimentos sociais que aconteciam no Brasil e na Europa, precisamente quero situar o ano de 1968, ano em que os brasileiros viviam o calor da ditadura e os movimentos políticos, enquanto a cidade de Paris assistia às manifestações por uma liberdade para o homem comum (primavera de 1968), uma liberdade que respeitasse o indivíduo e que o mesmo não necessitasse mais ser apenas um integrante da sociedade organizada, abrindo mão de sua individualidade e liberdade de expressão.
Assistam aos vídeos e sintam o clima do momento em que nasceu o Ambientalismo.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Rio+20
Rio+20 Pequenas e médias empresas –
agentes atores do desenvolvimento sustentável.
O professor Stuart L. Hart
apresentou no dia 20/06/2012, na Rio+20, um panorama novo para a globalização,
algo que ele denominou “anoitecer do ciclo de vida da globalização”, que
significa a migração das grandes empresas para o mercado emergente caracterizando
uma revolução inversa que atinge cerca de quatro bilhões de pessoas que estão
na base da pirâmide.
Para exemplificar as
diferenças de mercado consumidor, um bom exemplo que, aliás, serve até mesmo de
gráfico, é a fotografia da Terra por satélite onde se vê a intensa luminosidade
do Hemisfério Norte em relação ao Hemisfério Sul.
Até então, notar que o
desejo de consumo dos países emergentes é grande nos parece natural
considerando o grande avanço tecnológico que o mundo experimenta, porém, o
modelo de produção dos países industrializados não deve ser o mesmo. Não vamos
experimentar os métodos espoliativos que fizeram dos países ricos o que eles
são hoje.
Para Hart, está se
desenhando o processo de Eco eficiência que reduz impactos negativos.
A Eco eficiência trabalha
com as tecnologias emergentes, isto é, tecnologias desenvolvidas por institutos
de pesquisas de universidades envolvidas com o problema do impacto ambiental
causado pela produção.
Geralmente tais projetos
ficam esquecidos nas prateleiras das universidades, pois as indústrias os
consideram inviáveis.
O projeto do professor
Stuart L. Hart funciona como uma incubadora de tecnologia, retirando projetos
das prateleiras e colocando-os em prática.
Tudo cogita para uma
valorização das tecnologias emergentes a fim de atender as necessidades dos
esquecidos até então. Uma nova tecnologia para uma sociedade emergente.
A análise do documento do
documento do professor Hart revela uma grata iniciativa empresarial que até
então provocou poluição, degradação e desigualdade num cenário de
superpopulação.
Estratégias antigas não
funcionam mais, novos sistemas de produção, regulamentos mais simples e
eficazes precisam ser criados. Já foram investidos cerca de 1trilhão de dólares
em tecnologias limpas e certamente vai haver uma cobrança por resultados.
O mundo não vai mais voltar
ao modelo centralizado. Pequenas empresas vão desenvolver mecanismos de Eco
eficiência para reduzir gastos e impactos no ambiente. Por exemplo: um pequeno
mecanismo capaz de purificar a água necessária para o uso de uma família no
preparo de uma refeição é bem mais barato do que custear uma estação de
tratamento de água com as tarifas públicas.
Para finalizar, temos um
pensamento que resume a circunstância da economia globalizada.
“... que os pobres não podem
ser alvo de um negócio através de seus produtos, mas sim, colaboradores”.
Stuart L.Hart
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Interdisciplinar
Existe uma suspeita de que a Interdisciplinaridade está se perdendo. Perdendo-se em práticas escolares nas quais nem se sabe ao certo se são o seu habitat ideal.
A educação é, na sua totalidade, uma prática interdisciplinar, já que ela media toda a existência, levando o múltiplo ao uno.
A nossa condição existencial e nossa prática nos impõem muitos enfoques, portanto, é interdisciplinar.
O professor tem na interdisciplinaridade a abertura para a compreensão, mas o trabalho sistematizado e monótono o torna prisioneiro dos "vícios de professar"que nos faz apegar apenas à objetividade das palavras.
Ivani Fazenda evidencia a importância de uma didática fundamentada na vivência (integrada a palavra).
Olha só, a interdisciplinaridade parece não habitar a escola, mas sim as relações humanas que giram o mundo e fazem com que ele gire. A escola apenas é tocada pela interdisciplinaridade e a deixa impregnar na sua rotina, sem ser sua criadora.
Podemos então falar em educação interdisciplinar, que se torna a ação educativa pautada nos acontecimentos do mundo. O sentido da educação interdisciplinar vai da aquisição do conhecimento sobre esse tipo de educação até a vivência dela.
Aspectos da interdisciplinaridade:
* não há uma única resposta ou um único olhar, existe um olhar em múltiplas direções.
* a cada revelação uma hipótese e a cada hipótese uma nova dúvida.
* cada caminho a ser apresentado nos aproxima ou me afasta do resultado.
TORNAR INTERDISCIPLINAR É DEIXAR ABERTA.
A interdisciplinaridade é mais do que uma categoria de conhecimento, ela se fundamenta em ações. É uma nova atitude ante a questão do conhecimento, de abertura para a compreensão de aspectos ocultos do ato de aprender.
A análise contextual facilita a compreensão dos elementos interpretativos do cotidiano.
CINCO PRINCÍPIOS QUE SUBSIDIAM A PRÁTICA INTERDISCIPLINAR
* coerência
* humildade
* espera
* desapego
* respeito
É bom ler Fazenda, Ivani Catarina : Interdisciplinaridade além da palavra e Ferreira, Sueli: Vivenciando a interdisciplinaridade além da palavra.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
A
investigação do processo de aprendizado numa Comunidade de Aprendizado a partir
de projetos de Educação Ambiental.
Ângelo Tadeu Vieira
Resumo
O presente trabalho
pauta-se em projeto de pesquisa que tem como objetivo principal investigar
novas possibilidades de promover Educação Ambiental em escolas de Educação
Básica. Para isso, pretende-se investigar o trabalho realizado em uma ONG,
denominada “Educológico”, idealizada por professores e alunos do Colégio
Passionista São Paulo da Cruz em São Paulo. Essa ONG realiza um duplo trabalho: a Educação
Ambiental no âmbito da instituição e a iniciação dos integrantes em atividades
relacionadas à movimentos sociais. A
pesquisa pauta-se no Estudo de Caso, o qual não se considera aqui um método,
mas a escolha de um fenômeno a ser estudado com vistas a produzir conhecimentos
com base em experiências realizadas. Os
instrumentos de coleta de dados serão a análise de documentos, observação e
entrevistas. O produto da pesquisa consistirá em uma descrição densa e análise
do fenômeno estudado com vistas a contribuir com novos elementos para o
desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental.
Palavra-chave: Educação Ambiental
Abstract
The present work
regards to a research Project which mainly aims to investigate new
possibilities to provide Environmental Education in schools for Basic
Education. For so, we intent to investigate the work done by the NGO
Educológico, idealized by teachers and students from Passionista São Paulo da
Cruz School, in São Paulo. This Organization makes a double job: The
Environmental Education, regarding to the institution itself, as well as the
introducing of its members in activities related to social movements. The research
regards to a Case Study which is not being considered as a method in this
instance, but the picking of something to be studied, aiming to produce
knowledge based on previous experiences. The tools for data collecting are: the
document analysis, observation and interviews. The final production of the
research will consist in a detailed description and the analysis of the case
studied, aiming to contribute with new elements for the development of
Environmental Education projects.
O
projeto
Minha pesquisa propõe investigar o
desenvolvimento da Educação Ambiental, a partir de anos iniciais do Colégio
Passionista São Paulo da Cruz e a contribuição da Comunidade Escolar de
Aprendizagem, denominada ONG EDUCOLÓGICO.
O ponto de partida para a participação na
iniciativa inovadora de uma Organização Não Governamental (ONG) estudantil de
caráter ambientalista foi inicialmente minha experiência como Professor de
Ciências e Biologia, nesta mesma escola.
Os estudantes de Ensino Fundamental II e
Ensino Médio, atores protagonistas da Educação Ambiental, supervisionados pelos
administradores (professores facilitadores, dentre os quais me incluo),
desenvolvem e aplicam projetos na Educação Infantil e Fundamental I, para
crianças de 3 a
10 anos. Neste trabalho percebi uma relação de ação – reflexão – ação contínua
real em que adolescentes (criadores das possibilidades de aprendizagem)
aprendem, através da realização de projetos, e crianças (construtores da
própria aprendizagem) respondem de maneira otimista, espontânea e contemplativa
a esta dinâmica de ensino interativo.
Não é demasiado aqui acrescentar à prática
educativa, despertada pela curiosidade dos educandos da ONG EDUCOLÓGICO, a
definição de Antoni Zabala sobre a concepção construtivista e a atenção à
diversidade:
A aprendizagem é uma
construção que cada menino e cada menina realizam graças à ajuda que recebem de
outras pessoas. Esta construção implica a contribuição por parte da pessoa que
aprende, de seu interesse e disponibilidade, de seus conhecimentos prévios e de
sua experiência (ZABALA, 1998, p.43. ).
Diante dessa relação entre jovens e crianças,
comecei a refletir sobre o porquê da diferença de comportamento entre o jovem,
sujeito agente da ONG e o jovem, paciente dos conteúdos disciplinares
desenvolvidos em sala de aula. Nesse sentido, como aponta Freire, “A
aprendizagem da assunção do sujeito é incompatível com o treinamento pragmático
ou com o elitismo autoritário dos que se pensam donos da verdade e do saber
articulado (FREIRE, 2009, p.42).
Sem dúvida, surgiram-me várias problemáticas
capazes de mover o meu trabalho docente de maneira mais estimulante e
agradável, até então não vivenciado na atividade escolar. Um questionamento, no
entanto, permanece contínuo e, portanto, provocador e alimentador da minha
curiosidade: É possível tornar o aluno sujeito de sua aprendizagem em espaços
alternativos? O próprio Freire nos responderia: “... Toda prática educativa
demanda a existência de sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo,
ensina, daí o seu cunho gnosiológico […]” (Ibid., pp.69-70).
Inicialmente, ao realizar um projeto com
intenções informais e educativas, pretende-se, desenvolver um pensamento
autônomo, aprimorando as capacidades de agir, pensar, atuar sobre o mundo, além
de gerenciar a própria aprendizagem e construir a própria identidade. Propõe-se
um trabalho cooperativo, com a determinação de investigar problemas e
solucioná-los em práticas educacionais, envolvendo participação social
(escola-família-comunidade). Num segundo momento, a estruturação educacional
leva a critérios centrados no saber acumulado. Incorporando tal aspecto, a
intensificação da aprendizagem para o deslocamento social
(escola-família-comunidade) ocorre mais vagarosamente.
De acordo com Perrenoud (2001), um dos dificultadores do ensino é a
progressão no mesmo ritmo de todos os alunos, passando-se para o capítulo
seguinte, quando uma proporção “decente” da turma parece ter adquirido o
essencial das noções e habilidades. Para o autor, o saber não se constrói de
modo linear.
A abordagem construtivista do Projeto EDUCOLÓGICO,
por seu turno, motiva jovens estudantes e educadoras novatas/veteranas de
Ensino Fundamental a estabelecerem a “busca do saber”, por intermédio do
professor facilitador, o qual intervém pesquisando informações e materiais de
apoio e solicitando a intervenção dos alunos da ONG para apresentações extras.
Ao longo do trabalho, as relações pessoais,
proporcionadas pela ONG, valorizam a diversidade, pois fortalece a turma e oferece
a todos maiores oportunidades de aprendizagem, como estabelece a Proposta
Pedagógica da Escola, segundo a LDBEN 9394/96. O ensino, portanto, não se
mostra “verticalizado” ou “linear”, mas compartilhado numa verdadeira “teia de
aprendizagem”.
Este é o cenário motivador da minha pesquisa
e fomentador de algumas indagações sobre o aprendizado em Educação Ambiental :
Por que meus alunos de Ensino Médio não dão às questões ambientais a mesma
importância dada por aqueles que fazem parte da ONG? Por que os alunos da
Educação Infantil e Ensino Fundamental I se envolvem com tanta intensidade com
os projetos chegando a influenciar familiares com novas propostas de
comportamentos ambientalmente corretos?
Minha experiência como professor não foi
suficiente para conhecer a forma de ensinar os conteúdos relacionados com a
Educação Ambiental que satisfizesse às necessidades propostas pela
sociedade. Tais conteúdos ainda estão
muito fragmentados nos livros didáticos, sem fazer a ligação com outras áreas
de conhecimento, e mesmo quando há o esforço nesse sentido, os professores dão
ao conteúdo a sua visão de professor especialista. De acordo com Minc:
Nas salas de aula, a
ecologia é tratada como um conjunto de conhecimentos científicos e informações
sobre ciclos biológicos e ecossistemas, incluindo fauna, flora e cadeias
alimentares. O conhecimento desses fenômenos é indispensável […] mas não é
suficiente. Não basta conhecer a fotossíntese para entender por que se usam
milhões de toneladas de agrotóxicos no Brasil, quais são as alternativas para
eles e o que se pode fazer para viabilizá-las (MINC, 2005, p.8).
A Educação Ambiental é um processo social,
não apenas ecológico, que consiste em reconhecer valores e conceitos para estimular
as aptidões e atitudes, permitindo que o indivíduo atue sobre a sociedade em
que vive. Segundo o primeiro artigo da Lei 9795/99:
Entende-se por
Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Ainda não temos uma articulação das áreas de
conhecimento que proporcione a Educação Ambiental da forma como deve ser feita.
A de Ciências Físicas e Biológicas tradicionalmente assume a responsabilidade
de desenvolvê-la pela própria afinidade que tem com os conteúdos de Ecologia:
Em meados do século
XIX, as pesquisas na área de ecologia natural ganharam consistência com os
estudos dos sistemas florestais e marinhos, mais tarde desenvolvidos nos cursos
de Biologia.
O biólogo alemão
Ernest Haeckel aprofundou as relações que se estabelecem entre a fauna e a
flora e o seu ambiente físico. […] Haickel estruturou o conhecimento científico
do funcionamento do nicho relacionado com seu entorno ou da lógica da casa
(oikos, em grego), origem do conceito “ecologia” (MINC, op. cit., p.12).
Assim, a Ecologia é uma ciência que não
atende a todas as intenções da Educação Ambiental, sendo, então, um de seus
pilares de conhecimento.
De acordo com os PCNs, dentro da vertente dos
Temas Transversais, a Área de Ciências da Natureza deve dar importância ao
estudo do Meio Ambiente de maneira articulada com as demais disciplinas, o que
para professores de Ciências Biológicas se traduz, em primeira instância, em
saberes relacionados à Ecologia e não à Educação Ambiental de forma completa.
É interessante estender, ainda, a reflexão
sobre a Educação Ambiental como processo social. Nesse contexto pretendo
argumentar em defesa de um espaço formativo em que os alunos se considerem
membros ativos do processo de aprendizagem, propiciando, portanto, uma relação
diferente com os conteúdos, um verdadeiro ambiente beneficiador a todos aqueles
que têm sede do saber.
Com tal perspectiva de projeto de vida,
permito-me expor um dos pensamentos de Paulo Freire, em sua intensa luta por
uma escola cidadã:
Uma das tarefas mais
importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os
educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ou a
professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se. Assumir-se como ser
social e histórico como ser pensante, comunicante, transformador, criador,
realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar. Assumir-se como
sujeito porque capaz de reconhecer-se como objeto. A assunção de nós mesmos não
significa a exclusão dos outros (FREIRE, op. cit., p.41)
O
sistema organizacional do EDUCOLÓGICO
A Organização Não-Governamental EDUCOLÓGICO,
sendo uma entidade civil de caráter ambientalista, busca desenvolver uma
aprendizagem dentro de um ambiente diferenciado, numa perspectiva
pedagógico-democrática. Não podemos nos esquecer de que, segundo a ONU, ONGs,
por serem entidades civis sem fins lucrativos, de direito privado, realizam
trabalhos em prol de uma coletividade.
Em seu estatuto social, o EDUCOLÓGICO
apresenta-se como ONG sócio-ambientalista e educacional, com alguns objetivos
principais, dentre os quais, o estímulo e desenvolvimento da cidadania através
da educação; a defesa e proteção do meio ambiente; o estímulo à transformação
do Recanto Paulo da Cruz em
RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL,
já que se situa aí uma micro bacia; implantação do CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PAULO DA CRUZ, no espaço do Recanto; pesquisar, estudar e divulgar as causas
dos problemas ambientais e as possíveis soluções; Difundir atividades
educativas, culturais e científicas, com a produção, também, de material
comercializável, cuja renda será revertida ao Projeto.
As atribuições acima não representam a
totalidade daquilo que confere ao EDUCOLÓGICO, mas já são suficientes para
justificar a importância do projeto em minha pesquisa. De um lado, uma instituição educacional com toda a
estrutura voltada à excelência no ensino e de outro, uma ONG com
missão sócio-ambiental educativa.
Os objetivos pedagógicos do EDUCOLÓGICO são:
1º) ensinar aos alunos participantes a Educação Ambiental de forma prática
(educar para a vida); 2º) ter atuação de fato e de direito nas questões
ambientais e 3º) ensinar a dinâmica do terceiro setor juntamente com todas as
atribuições que competem a uma ONG.
A Educação Ambiental, assim, como processo
social, não envolve apenas divulgação científica sobre o meio ambiente, mas
também a relação existente com a sociedade e seu comportamento, orientando
quanto à necessidade de conscientização da responsabilidade individual em
relação aos problemas ambientais.
O terceiro setor vem se tornando uma forma
eficaz de participação popular na tomada de decisões governamentais,
fiscalizações e realizações independentes. Por isso, considero extremamente
funcional a existência de uma ONG Ambiental numa instituição de ensino.
Assim, a ONG EDUCOLÓGICO pode desenvolver
múltiplas funções educativas, num ambiente escolar, e estas são as
possibilidades:
Entender
Construção de Projetos
Educação
Ambiental
Interação
com alunos
Funcionamento da ONG
EDUCOLÓGICO
Terceiro
Setor
Apesar de não substituírem o primeiro setor,
nos países em desenvolvimento, como o Brasil, as ONGs desenvolvem trabalhos
importantes, em que o Estado mostra-se ausente.
O aprendizado sobre o terceiro setor
proporciona uma experiência relevante para a inclusão no mercado de trabalho,
pois evoca valores de cidadania, conhecimentos de organização institucional,
noções de legislação e responsabilidade civil.
Movimento
Ambientalista
Para a compreensão do movimento
ambientalista, o estudante avança em direção ao estudo dos movimentos sociais e
sistemas políticos, avaliando a questão ecológica num contexto de prática. A
aplicação dos conhecimentos das ciências da natureza e ciências sociais nas
questões emergentes da atualidade.
Educação
Ambiental
Construção de Projetos
Uma das características agradáveis na
realização de projetos com os alunos está em que, a cada experiência, eles se
mostram mais seguros e capazes de interagir com o problema proposto, tendo
plena liberdade de alterar o esquematizado anteriormente e, aos poucos, para
criar, a partir de suas próprias observações: “Podemos pensar que um caminho
possível para se trabalhar os processos de ensino e de aprendizagem […] pode ser
por meio de projetos, concebidos como estratégias para a construção dos
conhecimentos” (ARAÚJO, 2003, p.67).
As múltiplas tarefas possíveis de serem
realizadas pelo grupo agilizam o desenrolar da prática, diminuindo a ansiedade
e mostrando resultados a tempo de viabilizar correções ao longo do processo.
Outros fatores como, pontualidade,
responsabilidade, comando e tomada de decisões democráticas são aprendidas
durante a pesquisa, estruturação, execução e avaliação dos projetos.
Bibliografia
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia, São Paulo: Paz e Terra, 2009.
ARAÚJO,
U. F.Temas Transversais e Estratégias de
Projetos. São Paulo: Moderna, 2003
LEIS, R, H; D’AMARATO, J. L. Desenvolvimento e Natureza: estudos
para uma Sociedade Sustentável.
MINC, C. Ecologia
e Cidadania. 2ed. São Paulo: Moderna, 2005.
PERRENOUD,
Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite; CHARLIER, Évelyne. Formando Professores Profissionais:
Quais estratégias?Quais competências?, 2001. Atmed
Editora.
ZABALA,A, Antoni.A Prética Educativa – Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
domingo, 3 de junho de 2012
Para que e para quem
Para que e para quem ensinamos, se é que ensinamos. Ao longo dos últimos três anos eu renovei minha hipótese que é: só ensinamos bem aos que querem aprender.
Querer é o princípio humano que nos faz evoluir de uma forma especial, humana. Por isso, acredito na quebra de paradigmas da educação, onde aqueles que querem aprendem mesmo fora de uma escola.
Acredito nas comunidades de aprendizado e entendo que não se avalia o que se aprende instantaneamente, principalmente pelos estudantes.
A vida se encarrega de mostrar.
Querer é o princípio humano que nos faz evoluir de uma forma especial, humana. Por isso, acredito na quebra de paradigmas da educação, onde aqueles que querem aprendem mesmo fora de uma escola.
Acredito nas comunidades de aprendizado e entendo que não se avalia o que se aprende instantaneamente, principalmente pelos estudantes.
A vida se encarrega de mostrar.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Minha pesquisa
Minha dissertação de Mestrado investigou a validade de projetos de Educação Ambiental em um grupo de estudantes trabalhando fora do ambiente de sala de aula.
De fato, é possível aprender ao se tornar protagonista do processo de aprendizagem.
Aprender para ensinar é um ciclo que cria responsabilidade com o conteúdo e, ao envolver Educação Ambiental, exercita a cidadania.
De fato, é possível aprender ao se tornar protagonista do processo de aprendizagem.
Aprender para ensinar é um ciclo que cria responsabilidade com o conteúdo e, ao envolver Educação Ambiental, exercita a cidadania.
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