sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Educação Ambiental

Olá pessoal.




Quero usar este espaço para divulgar minha pesquisa que se originou em um projeto de trabalho que envolve a formação de crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, realizada por alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

Nessa perspectiva, a pesquisa assume como objetivo principal, analisar o Projeto Educacional da ONG Educológico, realizado no Colégio Passionista São Paulo da Cruz, com vistas a contribuir para o desenvolvimento da Educação Ambiental.

No primeiro momento eu quero que o visitante reconheça que a Educação Ambiental é uma ação educativa e não um componente curricular. Ação que nasceu de movimentos sociais que aconteciam no Brasil e na Europa, precisamente quero situar o ano de 1968, ano em que os brasileiros viviam o calor da ditadura e os movimentos políticos, enquanto a cidade de Paris assistia às manifestações por uma liberdade para o homem comum (primavera de 1968), uma liberdade que respeitasse o indivíduo e que o mesmo não necessitasse mais ser apenas um integrante da sociedade organizada, abrindo mão de sua individualidade e liberdade de expressão.

Assistam aos vídeos e sintam o clima do momento em que nasceu o Ambientalismo.



Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968)

sábado, 15 de setembro de 2012

Veja como fazer compostagem em sítios e chácaras, eliminado boa parte do lixo doméstico e evitando queimadas nos restos de poda.
Aprenda a separar o lixo doméstico para produzir adubo orgânico.
No segundo vídeo sobre compostagem você aprende como preparar o lixo e a composteira para iniciar o processo.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Rio+20


Rio+20 Pequenas e médias empresas – agentes atores do desenvolvimento sustentável.

O professor Stuart L. Hart apresentou no dia 20/06/2012, na Rio+20, um panorama novo para a globalização, algo que ele denominou “anoitecer do ciclo de vida da globalização”, que significa a migração das grandes empresas para o mercado emergente caracterizando uma revolução inversa que atinge cerca de quatro bilhões de pessoas que estão na base da pirâmide.
Para exemplificar as diferenças de mercado consumidor, um bom exemplo que, aliás, serve até mesmo de gráfico, é a fotografia da Terra por satélite onde se vê a intensa luminosidade do Hemisfério Norte em relação ao Hemisfério Sul.
Até então, notar que o desejo de consumo dos países emergentes é grande nos parece natural considerando o grande avanço tecnológico que o mundo experimenta, porém, o modelo de produção dos países industrializados não deve ser o mesmo. Não vamos experimentar os métodos espoliativos que fizeram dos países ricos o que eles são hoje.
Para Hart, está se desenhando o processo de Eco eficiência que reduz impactos negativos.
A Eco eficiência trabalha com as tecnologias emergentes, isto é, tecnologias desenvolvidas por institutos de pesquisas de universidades envolvidas com o problema do impacto ambiental causado pela produção.
Geralmente tais projetos ficam esquecidos nas prateleiras das universidades, pois as indústrias os consideram inviáveis.
O projeto do professor Stuart L. Hart funciona como uma incubadora de tecnologia, retirando projetos das prateleiras e colocando-os em prática.
Tudo cogita para uma valorização das tecnologias emergentes a fim de atender as necessidades dos esquecidos até então. Uma nova tecnologia para uma sociedade emergente.
A análise do documento do documento do professor Hart revela uma grata iniciativa empresarial que até então provocou poluição, degradação e desigualdade num cenário de superpopulação.
Estratégias antigas não funcionam mais, novos sistemas de produção, regulamentos mais simples e eficazes precisam ser criados. Já foram investidos cerca de 1trilhão de dólares em tecnologias limpas e certamente vai haver uma cobrança por resultados.
O mundo não vai mais voltar ao modelo centralizado. Pequenas empresas vão desenvolver mecanismos de Eco eficiência para reduzir gastos e impactos no ambiente. Por exemplo: um pequeno mecanismo capaz de purificar a água necessária para o uso de uma família no preparo de uma refeição é bem mais barato do que custear uma estação de tratamento de água com as tarifas públicas.
Para finalizar, temos um pensamento que resume a circunstância da economia globalizada.

“... que os pobres não podem ser alvo de um negócio através de seus produtos, mas sim, colaboradores”.

Stuart L.Hart

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Interdisciplinar
Existe uma suspeita de que a Interdisciplinaridade está se perdendo. Perdendo-se em práticas escolares nas quais nem se sabe ao certo se são o seu habitat ideal.
A educação é, na sua totalidade, uma prática interdisciplinar, já que ela media toda a existência, levando o múltiplo ao uno.
A nossa condição existencial e nossa prática nos impõem muitos enfoques, portanto, é interdisciplinar.
O professor tem na interdisciplinaridade a abertura para a compreensão, mas o trabalho sistematizado e monótono o torna prisioneiro dos "vícios de professar"que nos faz apegar apenas à objetividade das palavras.
Ivani Fazenda evidencia a importância de uma didática fundamentada na vivência (integrada a palavra).
Olha só, a interdisciplinaridade parece não habitar a escola, mas sim as relações humanas que giram o mundo e fazem com que ele gire. A escola apenas é tocada pela interdisciplinaridade e a deixa impregnar na sua rotina, sem ser sua criadora.
Podemos então falar em educação interdisciplinar, que se torna a ação educativa pautada nos acontecimentos do mundo. O sentido da educação interdisciplinar vai da aquisição do conhecimento sobre esse tipo de educação até a vivência dela.
Aspectos da interdisciplinaridade:
* não há uma única resposta ou um único olhar, existe um olhar em múltiplas direções.
* a cada revelação uma hipótese e a cada hipótese uma nova dúvida.
* cada caminho a ser apresentado nos aproxima ou me afasta do resultado.
TORNAR INTERDISCIPLINAR É DEIXAR ABERTA.
A interdisciplinaridade é mais do que uma categoria de conhecimento, ela se fundamenta em ações. É uma nova atitude ante a questão do conhecimento, de abertura para a compreensão de aspectos ocultos do ato de aprender.
A análise contextual facilita a compreensão dos elementos interpretativos do cotidiano.
CINCO PRINCÍPIOS QUE SUBSIDIAM A PRÁTICA INTERDISCIPLINAR
* coerência
* humildade
* espera
* desapego
* respeito
É bom ler Fazenda,   Ivani Catarina  : Interdisciplinaridade além da palavra e Ferreira, Sueli: Vivenciando a interdisciplinaridade além da palavra.
  

segunda-feira, 4 de junho de 2012


A investigação do processo de aprendizado numa Comunidade de Aprendizado a partir de projetos de Educação Ambiental.

Ângelo Tadeu Vieira


Resumo



O presente trabalho pauta-se em projeto de pesquisa que tem como objetivo principal investigar novas possibilidades de promover Educação Ambiental em escolas de Educação Básica. Para isso, pretende-se investigar o trabalho realizado em uma ONG, denominada “Educológico”, idealizada por professores e alunos do Colégio Passionista São Paulo da Cruz em São Paulo.  Essa ONG realiza um duplo trabalho: a Educação Ambiental no âmbito da instituição e a iniciação dos integrantes em atividades relacionadas à movimentos sociais.  A pesquisa pauta-se no Estudo de Caso, o qual não se considera aqui um método, mas a escolha de um fenômeno a ser estudado com vistas a produzir conhecimentos com base em experiências realizadas.  Os instrumentos de coleta de dados serão a análise de documentos, observação e entrevistas. O produto da pesquisa consistirá em uma descrição densa e análise do fenômeno estudado com vistas a contribuir com novos elementos para o desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental.




Palavra-chave: Educação Ambiental



Abstract



The present work regards to a research Project which mainly aims to investigate new possibilities to provide Environmental Education in schools for Basic Education. For so, we intent to investigate the work done by the NGO Educológico, idealized by teachers and students from Passionista São Paulo da Cruz School, in São Paulo. This Organization makes a double job: The Environmental Education, regarding to the institution itself, as well as the introducing of its members in activities related to social movements. The research regards to a Case Study which is not being considered as a method in this instance, but the picking of something to be studied, aiming to produce knowledge based on previous experiences. The tools for data collecting are: the document analysis, observation and interviews. The final production of the research will consist in a detailed description and the analysis of the case studied, aiming to contribute with new elements for the development of Environmental Education projects.



Keywords: Environmental Education.



O projeto

Minha pesquisa propõe investigar o desenvolvimento da Educação Ambiental, a partir de anos iniciais do Colégio Passionista São Paulo da Cruz e a contribuição da Comunidade Escolar de Aprendizagem, denominada ONG EDUCOLÓGICO.

O ponto de partida para a participação na iniciativa inovadora de uma Organização Não Governamental (ONG) estudantil de caráter ambientalista foi inicialmente minha experiência como Professor de Ciências e Biologia, nesta mesma escola.

Os estudantes de Ensino Fundamental II e Ensino Médio, atores protagonistas da Educação Ambiental, supervisionados pelos administradores (professores facilitadores, dentre os quais me incluo), desenvolvem e aplicam projetos na Educação Infantil e Fundamental I, para crianças de 3 a 10 anos. Neste trabalho percebi uma relação de ação – reflexão – ação contínua real em que adolescentes (criadores das possibilidades de aprendizagem) aprendem, através da realização de projetos, e crianças (construtores da própria aprendizagem) respondem de maneira otimista, espontânea e contemplativa a esta dinâmica de ensino interativo.

Não é demasiado aqui acrescentar à prática educativa, despertada pela curiosidade dos educandos da ONG EDUCOLÓGICO, a definição de Antoni Zabala sobre a concepção construtivista e a atenção à diversidade:



A aprendizagem é uma construção que cada menino e cada menina realizam graças à ajuda que recebem de outras pessoas. Esta construção implica a contribuição por parte da pessoa que aprende, de seu interesse e disponibilidade, de seus conhecimentos prévios e de sua experiência (ZABALA, 1998, p.43. ).



Diante dessa relação entre jovens e crianças, comecei a refletir sobre o porquê da diferença de comportamento entre o jovem, sujeito agente da ONG e o jovem, paciente dos conteúdos disciplinares desenvolvidos em sala de aula. Nesse sentido, como aponta Freire, “A aprendizagem da assunção do sujeito é incompatível com o treinamento pragmático ou com o elitismo autoritário dos que se pensam donos da verdade e do saber articulado (FREIRE, 2009, p.42).

Sem dúvida, surgiram-me várias problemáticas capazes de mover o meu trabalho docente de maneira mais estimulante e agradável, até então não vivenciado na atividade escolar. Um questionamento, no entanto, permanece contínuo e, portanto, provocador e alimentador da minha curiosidade: É possível tornar o aluno sujeito de sua aprendizagem em espaços alternativos? O próprio Freire nos responderia: “... Toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico […]” (Ibid., pp.69-70).

Inicialmente, ao realizar um projeto com intenções informais e educativas, pretende-se, desenvolver um pensamento autônomo, aprimorando as capacidades de agir, pensar, atuar sobre o mundo, além de gerenciar a própria aprendizagem e construir a própria identidade. Propõe-se um trabalho cooperativo, com a determinação de investigar problemas e solucioná-los em práticas educacionais, envolvendo participação social (escola-família-comunidade). Num segundo momento, a estruturação educacional leva a critérios centrados no saber acumulado. Incorporando tal aspecto, a intensificação da aprendizagem para o deslocamento social (escola-família-comunidade) ocorre mais vagarosamente.

De acordo com Perrenoud (2001), um dos dificultadores do ensino é a progressão no mesmo ritmo de todos os alunos, passando-se para o capítulo seguinte, quando uma proporção “decente” da turma parece ter adquirido o essencial das noções e habilidades. Para o autor, o saber não se constrói de modo linear.

A abordagem construtivista do Projeto EDUCOLÓGICO, por seu turno, motiva jovens estudantes e educadoras novatas/veteranas de Ensino Fundamental a estabelecerem a “busca do saber”, por intermédio do professor facilitador, o qual intervém pesquisando informações e materiais de apoio e solicitando a intervenção dos alunos da ONG para apresentações extras.

Ao longo do trabalho, as relações pessoais, proporcionadas pela ONG, valorizam a diversidade, pois fortalece a turma e oferece a todos maiores oportunidades de aprendizagem, como estabelece a Proposta Pedagógica da Escola, segundo a LDBEN 9394/96. O ensino, portanto, não se mostra “verticalizado” ou “linear”, mas compartilhado numa verdadeira “teia de aprendizagem”.

Este é o cenário motivador da minha pesquisa e fomentador de algumas indagações sobre o aprendizado em Educação Ambiental: Por que meus alunos de Ensino Médio não dão às questões ambientais a mesma importância dada por aqueles que fazem parte da ONG? Por que os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I se envolvem com tanta intensidade com os projetos chegando a influenciar familiares com novas propostas de comportamentos ambientalmente corretos?

Minha experiência como professor não foi suficiente para conhecer a forma de ensinar os conteúdos relacionados com a Educação Ambiental que satisfizesse às necessidades propostas pela sociedade.  Tais conteúdos ainda estão muito fragmentados nos livros didáticos, sem fazer a ligação com outras áreas de conhecimento, e mesmo quando há o esforço nesse sentido, os professores dão ao conteúdo a sua visão de professor especialista. De acordo com Minc:



Nas salas de aula, a ecologia é tratada como um conjunto de conhecimentos científicos e informações sobre ciclos biológicos e ecossistemas, incluindo fauna, flora e cadeias alimentares. O conhecimento desses fenômenos é indispensável […] mas não é suficiente. Não basta conhecer a fotossíntese para entender por que se usam milhões de toneladas de agrotóxicos no Brasil, quais são as alternativas para eles e o que se pode fazer para viabilizá-las (MINC, 2005, p.8).



A Educação Ambiental é um processo social, não apenas ecológico, que consiste em reconhecer valores e conceitos para estimular as aptidões e atitudes, permitindo que o indivíduo atue sobre a sociedade em que vive. Segundo o primeiro artigo da Lei 9795/99:



Entende-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.



Ainda não temos uma articulação das áreas de conhecimento que proporcione a Educação Ambiental da forma como deve ser feita. A de Ciências Físicas e Biológicas tradicionalmente assume a responsabilidade de desenvolvê-la pela própria afinidade que tem com os conteúdos de Ecologia:



Em meados do século XIX, as pesquisas na área de ecologia natural ganharam consistência com os estudos dos sistemas florestais e marinhos, mais tarde desenvolvidos nos cursos de Biologia.

O biólogo alemão Ernest Haeckel aprofundou as relações que se estabelecem entre a fauna e a flora e o seu ambiente físico. […] Haickel estruturou o conhecimento científico do funcionamento do nicho relacionado com seu entorno ou da lógica da casa (oikos, em grego), origem do conceito “ecologia” (MINC, op. cit., p.12).



Assim, a Ecologia é uma ciência que não atende a todas as intenções da Educação Ambiental, sendo, então, um de seus pilares de conhecimento.

De acordo com os PCNs, dentro da vertente dos Temas Transversais, a Área de Ciências da Natureza deve dar importância ao estudo do Meio Ambiente de maneira articulada com as demais disciplinas, o que para professores de Ciências Biológicas se traduz, em primeira instância, em saberes relacionados à Ecologia e não à Educação Ambiental de forma completa.

É interessante estender, ainda, a reflexão sobre a Educação Ambiental como processo social. Nesse contexto pretendo argumentar em defesa de um espaço formativo em que os alunos se considerem membros ativos do processo de aprendizagem, propiciando, portanto, uma relação diferente com os conteúdos, um verdadeiro ambiente beneficiador a todos aqueles que têm sede do saber.

Com tal perspectiva de projeto de vida, permito-me expor um dos pensamentos de Paulo Freire, em sua intensa luta por uma escola cidadã:



Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ou a professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se. Assumir-se como ser social e histórico como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar. Assumir-se como sujeito porque capaz de reconhecer-se como objeto. A assunção de nós mesmos não significa a exclusão dos outros (FREIRE, op. cit., p.41)





O sistema organizacional do EDUCOLÓGICO



A Organização Não-Governamental EDUCOLÓGICO, sendo uma entidade civil de caráter ambientalista, busca desenvolver uma aprendizagem dentro de um ambiente diferenciado, numa perspectiva pedagógico-democrática. Não podemos nos esquecer de que, segundo a ONU, ONGs, por serem entidades civis sem fins lucrativos, de direito privado, realizam trabalhos em prol de uma coletividade.

Em seu estatuto social, o EDUCOLÓGICO apresenta-se como ONG sócio-ambientalista e educacional, com alguns objetivos principais, dentre os quais, o estímulo e desenvolvimento da cidadania através da educação; a defesa e proteção do meio ambiente; o estímulo à transformação do Recanto Paulo da Cruz em RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL, já que se situa aí uma micro bacia; implantação do CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PAULO DA CRUZ, no espaço do Recanto; pesquisar, estudar e divulgar as causas dos problemas ambientais e as possíveis soluções; Difundir atividades educativas, culturais e científicas, com a produção, também, de material comercializável, cuja renda será revertida ao Projeto.

As atribuições acima não representam a totalidade daquilo que confere ao EDUCOLÓGICO, mas já são suficientes para justificar a importância do projeto em minha pesquisa. De um lado, uma instituição educacional com toda a estrutura voltada à excelência no ensino e de outro, uma ONG com missão sócio-ambiental educativa.

Os objetivos pedagógicos do EDUCOLÓGICO são: 1º) ensinar aos alunos participantes a Educação Ambiental de forma prática (educar para a vida); 2º) ter atuação de fato e de direito nas questões ambientais e 3º) ensinar a dinâmica do terceiro setor juntamente com todas as atribuições que competem a uma ONG.

A Educação Ambiental, assim, como processo social, não envolve apenas divulgação científica sobre o meio ambiente, mas também a relação existente com a sociedade e seu comportamento, orientando quanto à necessidade de conscientização da responsabilidade individual em relação aos problemas ambientais.

O terceiro setor vem se tornando uma forma eficaz de participação popular na tomada de decisões governamentais, fiscalizações e realizações independentes. Por isso, considero extremamente funcional a existência de uma ONG Ambiental numa instituição de ensino.

Assim, a ONG EDUCOLÓGICO pode desenvolver múltiplas funções educativas, num ambiente escolar, e estas são as possibilidades:

 


                                                                       Terceiro Setor (instituição)

   Funcionamento da ONG.
                      Movimento Ambientalista

       Entender                                                           

Construção de Projetos  

                                 Educação Ambiental

                                                                                   Interação com alunos                

                     

                                Funcionamento da ONG EDUCOLÓGICO



Terceiro Setor

Apesar de não substituírem o primeiro setor, nos países em desenvolvimento, como o Brasil, as ONGs desenvolvem trabalhos importantes, em que o Estado mostra-se ausente.

O aprendizado sobre o terceiro setor proporciona uma experiência relevante para a inclusão no mercado de trabalho, pois evoca valores de cidadania, conhecimentos de organização institucional, noções de legislação e responsabilidade civil.



Movimento Ambientalista

Para a compreensão do movimento ambientalista, o estudante avança em direção ao estudo dos movimentos sociais e sistemas políticos, avaliando a questão ecológica num contexto de prática. A aplicação dos conhecimentos das ciências da natureza e ciências sociais nas questões emergentes da atualidade.









Educação Ambiental



Construção de Projetos

Uma das características agradáveis na realização de projetos com os alunos está em que, a cada experiência, eles se mostram mais seguros e capazes de interagir com o problema proposto, tendo plena liberdade de alterar o esquematizado anteriormente e, aos poucos, para criar, a partir de suas próprias observações: “Podemos pensar que um caminho possível para se trabalhar os processos de ensino e de aprendizagem […] pode ser por meio de projetos, concebidos como estratégias para a construção dos conhecimentos” (ARAÚJO, 2003, p.67).

As múltiplas tarefas possíveis de serem realizadas pelo grupo agilizam o desenrolar da prática, diminuindo a ansiedade e mostrando resultados a tempo de viabilizar correções ao longo do processo.

Outros fatores como, pontualidade, responsabilidade, comando e tomada de decisões democráticas são aprendidas durante a pesquisa, estruturação, execução e avaliação dos projetos.



Bibliografia



FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia, São Paulo: Paz e Terra, 2009.

ARAÚJO, U. F.Temas Transversais e Estratégias de Projetos. São Paulo: Moderna, 2003

LEIS, R, H; D’AMARATO, J. L. Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma Sociedade Sustentável.

MINC, C. Ecologia e Cidadania. 2ed. São Paulo: Moderna, 2005.

PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite; CHARLIER, Évelyne. Formando Professores Profissionais: Quais estratégias?Quais competências?, 2001. Atmed

Editora.
ZABALA,A, Antoni.A Prética Educativa – Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

domingo, 3 de junho de 2012

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Para que e para quem

Para que e para quem ensinamos, se é que ensinamos. Ao longo dos últimos três anos eu renovei minha hipótese que é: só ensinamos bem aos que querem aprender.
Querer é o princípio humano que nos faz evoluir de uma forma especial, humana. Por isso, acredito na quebra de paradigmas da educação, onde aqueles que querem aprendem mesmo fora de uma escola.
Acredito nas comunidades de aprendizado e entendo que não se avalia o que se aprende instantaneamente, principalmente pelos estudantes.
A vida se encarrega de mostrar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Minha pesquisa

 Minha dissertação de Mestrado investigou a validade de projetos de Educação Ambiental em um grupo de estudantes trabalhando fora do ambiente de sala de aula.
 De fato, é possível aprender ao se tornar protagonista do processo de aprendizagem.
Aprender para ensinar é um ciclo que cria responsabilidade com o conteúdo e, ao envolver Educação Ambiental, exercita a cidadania.