terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Laudato si

Por me considerar um homem comprometido com os princípios da Ciência, dos quais procuro seguir no meu cotidiano, quero iniciar este relato com a seguinte reflexão:
Os dinossauros surgiram na Terra há cerca de 231 milhões de anos e extinguiram-se à aproximadamente 66 milhões de anos; viveram, portanto, 165milhões de anos bem vividos e ao que tudo indica, desapareceram por causa de uma catástrofe natural da qual não tiveram nenhuma participação ou culpa, ou seja, se não fosse por isso, teriam vivido muito mais, mesmo com seus cérebros de tamanho aproximado de uma laranja. 
A humanidade, no entanto, mesmo com um esforço recente de aumentar sua existência, considera-se que há “apenas” 13 milhões de anos surgiu a espécie de primata com características mais próximas das da espécie atual de que se tem notícia, o Ramapithecus. Então, falta-nos 152 milhões de anos para alcançarmos o tempo de existência dos répteis Pré Históricos; tarefa que parece fácil para quem tem um volume cerebral de 1,5Kg, no entanto, é justamente sua capacidade de usar as habilidades que o cérebro e o corpo têm é que o coloca em risco de extinção, e não é por conta de uma catástrofe natural, é por causa de dele mesmo. Chega a ser estranho nos autodenominarmos seres inteligentes, pois é este atributo que nos condena.
Uma de nossas características mais marcantes é a espiritualidade que nos faz acreditar em um plano superior e uma motivação em fazer parte de Deus. Necessidade ou realidade, o fato é que vivemos a maior parte de nossa presença aqui na Terra acreditando que tudo o que aqui existe é infinito e nos pertence inquestionavelmente. A partir desta Filosofia dominadora, o homem tem causado modificações no clima, na oferta e qualidade da água e na biodiversidade ao causar a extinção de espécies sem uma razão minimamente espiritual.
Mesmo após todo o desenvolvimento da Ciência Ecologia, parte da humanidade não se importava com certas modificações que causavam ou simplesmente negligenciavam sua existência. Faltava-nos um olhar diferenciado daqueles que são os representantes das diversas formas de credo.
O Papa Francisco, com seu carisma e humildade, chama os católicos a refletir sobre essa Ecologia superficial que não resulta em ações concretas; reflete sobre a base da existência humana, fundamentada em três pilares; a relação com Deus, com o próximo e com a Terra e nos faz entender a criação como um dom e não como uma posse, pois somos feitos por Deus.
Ao reconhecermos nossa posição diante da criação, somos convidados a uma Conversão Ecológica, usando a fé na capacidade de superação que nos caracteriza e a força de instituições saudáveis que indicam o caminho a ser concretizado pela escola, família e catequese.

Angelo Vieira.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

terça-feira, 29 de setembro de 2015

terça-feira, 4 de agosto de 2015

quinta-feira, 30 de julho de 2015

segunda-feira, 8 de junho de 2015

domingo, 24 de maio de 2015

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO SOBRE O APRENDIZADO A PARTIR DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.


 AQUI ESTÁ O MEU LIVRO, FRUTO DE UM TRABALHO DE DOIS ANOS ABORDANDO ALGUMAS DAS DIMENSÕES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DE SUA ORIGEM E HISTÓRIA, ATÉ SE TORNAR UM TEMA TRANSVERSAL OFICIAL NO CURRÍCULO ESCOLAR.
 A PARTIR DE MINHA HISTÓRIA E DE MEU ENGAJAMENTO EM UMA ONG AMBIENTALISTA, AVALIO AS DIVERSAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATÉ CHEGAR AO MODELO ESCOLAR E AVALIAR A VALIDADE DO PROJETO DE UMA ESCOLA PAULISTANA DO PONTO DE VISTA DO APRENDIZADO EFETIVO DOS ALUNOS.
 PELA PRIMEIRA VEZ UMA ONG CRIADA DENTRO DE UMA INSTITUIÇÃO ESCOLAR TRABALHA FORMANDO ALUNOS EM CONHECIMENTOS DO TERCEIRO SETOR E FAZENDO-OS EDUCADORES AMBIENTAS, DESENVOLVENDO O CONHECIMENTO FUNDAMENTAL PARA A PRÁTICA DA ATITUDE SUSTENTÁVEL.
 EM AMBIENTES VARIADOS, A EDUCAÇÃO AMBIENTAL É CONDUZIDA DE FORMA A DOTAR OS ESTUDANTES DE ATITUDES CRIATIVAS PARA RESOLVER PROBLEMAS SOCIAIS E A ENSINAR CRIANÇAS A DESENVOLVER HABILIDADES VOLTADAS A CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E QUALIDADE DE VIDA, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE E A DIVERSIDADE. 
 CONHEÇAM PRÁTICAS DE CONDUÇÃO DE PROJETOS E TRABALHO COM COMUNIDADE DE APRENDIZADO PARA SUA ESCOLA. 
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Analfabetismo político

  Toda a forma de analfabetismo deve ser enfrentada quando lutamos por uma sociedade mais justa e equilibrada, com respeito aos direitos fundamentais dentro de um sistema realmente democrático que não seja um conjunto de devaneios inacessíveis de um sistema paternalista que nos ofereça tudo "de graça" e da melhor qualidade, pois nada se oferece sem preço por aqueles que se oferecem para nos governar. 
  Ao pensar na palavra governar, penso também em outra, representar. Esta sim, tem mais sonoridade para quem quer uma sociedade de plenos direitos. 
  Cresci com a ditadura militar e vivi a abertura política quando ainda era adolescente porém, apesar do fato histórico ser bem vindo, demoramos para sair das fraldas e assumir o papel de protagonistas de uma República. Ainda temos vontade de encontrar um líder supremo que estabeleça a ordem e "banque" nossas vontades, trazendo toda a justiça social e prosperidade.
  Não entendemos o que é partido e representabilidade, pois os mesmos se proliferaram sem nos representar, apenas usando de seus direitos de agremiações para ganhar espaço no poder, usando a nós como combustível de seu fortalecimento e controle sobre a situação. 
  Os velhos "lobos" da ditadura agora são representantes legítimos da vontade de ser dominado que parcela da população tem. A parte restante elege populistas que agarraram a oportunidade de sentar no trono e perpetuar a pobreza. Pois é, eles adoram a pobreza que os sustenta, pois com ela, uma série de situações favorecem a incapacidade de tomar conta de si mesmos.
  Tudo faz sentido quando se elege alguém que parece não fazer nada. Um perfeito "cone" ocupando o executivo ou legislativo. É só não piorar que está bom.
  Cadê a audácia, a visão administrativa e a vontade política?