Por
me considerar um homem comprometido com os princípios da Ciência, dos quais
procuro seguir no meu cotidiano, quero iniciar este relato com a seguinte
reflexão:
Os dinossauros surgiram na
Terra há cerca de 231 milhões de anos e extinguiram-se à aproximadamente 66
milhões de anos; viveram, portanto, 165milhões de anos bem vividos e ao que
tudo indica, desapareceram por causa de uma catástrofe natural da qual não
tiveram nenhuma participação ou culpa, ou seja, se não fosse por isso, teriam
vivido muito mais, mesmo com seus cérebros de tamanho aproximado de uma
laranja.
A humanidade, no entanto,
mesmo com um esforço recente de aumentar sua existência, considera-se que há “apenas”
13 milhões de anos surgiu a espécie de primata com características mais
próximas das da espécie atual de que se tem notícia, o Ramapithecus.
Então, falta-nos 152 milhões de anos para alcançarmos o tempo de existência dos
répteis Pré Históricos; tarefa que parece fácil para quem tem um volume
cerebral de 1,5Kg, no entanto, é justamente sua capacidade de usar as
habilidades que o cérebro e o corpo têm é que o coloca em risco de extinção, e
não é por conta de uma catástrofe natural, é por causa de dele mesmo. Chega a
ser estranho nos autodenominarmos seres inteligentes, pois é este atributo que
nos condena.
Uma de nossas
características mais marcantes é a espiritualidade que nos faz acreditar em um
plano superior e uma motivação em fazer parte de Deus. Necessidade ou
realidade, o fato é que vivemos a maior parte de nossa presença aqui na Terra
acreditando que tudo o que aqui existe é infinito e nos pertence
inquestionavelmente. A partir desta Filosofia dominadora, o homem tem causado
modificações no clima, na oferta e qualidade da água e na biodiversidade ao
causar a extinção de espécies sem uma razão minimamente espiritual.
Mesmo após todo o
desenvolvimento da Ciência Ecologia, parte da humanidade não se importava com
certas modificações que causavam ou simplesmente negligenciavam sua existência.
Faltava-nos um olhar diferenciado daqueles que são os representantes das
diversas formas de credo.
O Papa Francisco, com seu
carisma e humildade, chama os católicos a refletir sobre essa Ecologia
superficial que não resulta em ações concretas; reflete sobre a base da
existência humana, fundamentada em três pilares; a relação com Deus, com o
próximo e com a Terra e nos faz entender a criação como um dom e não como uma
posse, pois somos feitos por Deus.
Ao reconhecermos nossa
posição diante da criação, somos convidados a uma Conversão Ecológica, usando a
fé na capacidade de superação que nos caracteriza e a força de instituições
saudáveis que indicam o caminho a ser concretizado pela escola, família e catequese.
Angelo Vieira.
Boa noite Professor,
ResponderExcluirAssisti videos youtube sobre compostagem e em buscas encontrei este espaço.
Elogiar o seu trabalho e a dedicação .
Obrigado por nos proporcionar acessar parte de seus valiosos saberes e experiências.
Um abraço,
João Belmiro Freitas - Criciúma - SC